Corridas em colinas míticas

Escalar uma colina é escrever um pouco da sua história 📜

No mundo dos esportes ao ar livre, existe um tipo de desafio que fascina, às vezes obceca: a ascensão de uma colina mítica🦾. É uma forma de desafio onde cada passo ou pedalada se transforma em um duelo entre você, a inclinação e o ar que 🫁, vale dizer, torna-se cada vez mais escasso em altitudes elevadas 🌪️. É o único tipo de prova onde o cronômetro perde importância, pois não corremos apenas por nós mesmos, mas por um cume. Na chegada, não é a linha de chegada ou os espectadores que fascinam, é a vista panorâmica 👀. O Mont Ventoux Kookabarra, por exemplo, atrai anualmente centenas de corredores por seu meia maratona desafiadora, 21 km para mais de 1.610 m D+, uma inclinação constante de 7,5% e uma chegada em um cume quase lunar 🌚. Esse tipo de prova não é trivial: ela te empurra ao limite, aos seus limites, e te fará saber se, sim ou não: você sabe superar a si mesmo! As ascensões testam tanto a mente quanto as pernas, mas oferecem algo muito raro: o sentimento de realização ❤️‍🔥. Não é por acaso que essas colinas se tornaram míticas: elas representam a fronteira entre o esforço humano e a grandeza da natureza. Além disso, nenhum esporte é deixado de fora, a bicicleta, o gravel 🚵‍♀️, a corrida de rua, o trail todos são bem-vindos! 🏃‍♀️

©HauteRouteAlpes

Na França ou em outros lugares, o mundo inteiro tenta correr em direção ao céu 🌏

Não é apenas na França que o culto da ascensão se populariza, na verdade, esse novo hobby ultrapassa amplamente as fronteiras 🗺️. Claro, os Alpes e os Pirenéus são terrenos bem conhecidos que estimulam muitos corredores franceses a superar o desafio. A Subida de L’Alpe d’Huez, O Desafio do Col do Portet, A Rota Alta dos Alpes em Megève, ou ainda A Grenobloise Cyclosportive se tornaram todos encontros anuais 📆. Contudo, Finishers sabe que não é o único país repleto de subidas estrondosas, que aguardam ser conquistadas por centenas de corredores! Quer seja para formatos de estrada, trail, ou mesmo triatlo, como no temível NordseeMan norueguês 🇧🇻. Nos Estados Unidos 🇺🇲, o fenômeno toma outra forma: nas Montanhas Rochosas, nas cristas do Colorado ou do Oregon, trilhas intermináveis, onde você não conta mais nem os desníveis nem os quilômetros, passando por florestas 🌲, planaltos altos e colinas rochosas. Da atmosfera do Broken Arrow Skyrace, evento UTMB® que ocorre nas montanhas da Squaw Valley na Califórnia ⛰️, passando pelo Leadville 100, conhecido por seu desnível extremo, até o Wy'east Wonder Parkdale no Oregon, em Finishers, desafios você encontrará meu caro padawan! 🧌

©Wy'estWonder

Quando as colinas geram lendas! 🫅

As colinas são desafios a serem superados, e às vezes nessa busca, alguns corredores deixam até mesmo uma marca lendária: Recentemente, tivemos o exemplo incrível de Anaïs Quemener que conquistou o Meia Maratona do Mont Ventoux Kookabarra em 01h 51min 36s e garantiu sua segunda vitória estabelecendo um recorde no Gigante de Provence e seus 1610 m D+ 🥇. Em julho de 2024, a triatleta profissional Alanis Siffert se destacou no Triatlo de Alpe d’Huez 🏊‍♀️, no formato de longa distância, completando a prova em 6h 20min 31s, superando suas concorrentes em um quarto de hora ⏱️. No ciclismo, não podemos ignorar o mítico Tour de France, como em 2022 quando Tom Pidcock, ainda muito jovem, surpreendeu a todos: ele escapou do pelotão no cume do Galibier, atacou sozinho na descida e venceu na Alpe d’Huez, tornando-se o mais jovem vencedor de etapa nessa subida lendária! 💪 E como falar das ascensões míticas, sem falar de Kilian Jornet ! 👑 Não podemos contar seus feitos; como no Tromsø Skyrace na Noruega, que ele mesmo co-criou, ou no Ultra-Trail do Mont-Blanc onde ele se tornou em 2022, o primeiro participante a baixar da marca de 20h... 🤯 Mas isso, ninguém falará melhor do que os temas "montanha" ou "em altitude"! 😉

©SemimarathonduMontVentouxKookabarra